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20040326

Swanson Condition Specific - Kidney Essentials
Hummm... uma fórmula p/ manter a saúde dos rins... será que funciona ? não sei, mas é bom anotar aí !!

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Ascorbic Acid USP (vit.C) 50.0mg 083%d.v.
Thiamin USP (as thiamin HCL) (vit.B1) 12.5mg 833%d.v.
Riboflavin USP (vit.B2) 12.5mg 735%d.v.
Pyridoxine HCL (vit.B6) 12.5mg 625%d.v.
Cyanocobalamin USP (vit.B12) 100mcg 1667%d.v.
Niacinamide USP 12.5mg 063%d.v.
Folic Acid USP 100mcg 025%d.v.
Biotin USP 12.5mcg 004%d.v.
d-calcium pantothenate USP (Pantotenic Acid) 12.5mg 125%d.v.
Potassium gluconate and Potassium Cloride 99.0mg 003%d.v.
Cranberry Extract (10:1 concentrate) 200mg *%d.v.
Juniper Berry Powder 050mg *%d.v.
Corn Silk 025mg *%d.v.
Uva Ursi 025mg *%d.v.
Choline bitartrate (Choline FCC) 12.5mg *%d.v.
Inositol FCC 12.5mg *%d.v.
para-aminobenzoic acid (PABA USP) 12.5mg *%d.v.

1 cap. 3xday.





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Foi projetada também p/ ser usado também sobre alumínio e plástico podendo ser usado p/ a confecção de painéis e displays p/protótipos e mascara de componentes. Resina de fácil aplicação e secagem.

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Gestational calcium intake may lower blood pressure in offspring
Infants registered lower blood pressure readings if their mothers took supplemental calcium during pregnancy. That’s what a study published in the American Journal of Hypertension concluded. And the benefit seemed to increase as time passed.

Researchers at Oregon Health & Science University, Portland, OR, supplemented first-time mothers with two grams per day of calcium or a placebo, beginning between weeks 13 to 21 of gestation and continuing until delivery.

Blood pressure was measured in children at three months after birth and again at two years. Systolic blood pressure in the calcium-supplemented infants was 2.2 mm Hg lower than in the placebo group at three months. At two years of age, systolic blood pressure was 4.8 mm Hg lower in the calcium-supplemented group and diastolic blood pressure was 3 mm Hg lower, indicating that the effects of the calcium supplementation increased as the children aged.

Researchers concluded that “the data on blood pressure in children are in agreement with previous studies and argue strongly for additional research into the effects of prenatal calcium supplementation on blood pressure regulation in offspring.”

American Journal of Hypertension 16(10):801-805, 2003

20040304

Repensando, O mundo moderno precisa de bordéis do amor

Antigamente, as nossas doces prostitutinhas eram chamadas por nomes violentos: rameira, marafona, meretriz, quenga, mundana, zabaneira, bagaxa, rascoeira, bandarra, vagabunda, numa sucessão de nomes brutais que demonstravam o ódio das famílias ao pecado fora dos muros do lar. A prostituta antiga era o oposto simétrico das esposas santas. Hoje, nossas "mulheres da vida" (desfiarei todos os nomes do dicionário) são chamadas de "garotas de programa".

Antes, nossas bacantes, nossas calhandreiras se escondiam pelos cantos, trêmulas de vergonha. Agora, com a permissividade high tech, ser uma corriqueira, uma tipóia de má-vida é uma profissão explícita, mais nobre do que, por exemplo, a profissão de "perua" casada. (Não falo da miséria; falo das moças airadas que vivem na borda das classes altas, nas fimbrias da TV e das revistas).

A hetaira moderna não é uma marginal; ela está no centro do sistema, como os advogados, banqueiros ou dentistas. A mídia e a Internet exibem o seu sucesso. Antes, as extraviadas, as cabriolas precisavam do casamento sagrado que as excluía. A micheteira antiga era uma necessidade fisiológica, uma extensão das famílias, para compensar a tristeza do amor. Hoje, elas não querem casar. Esse papo da "Pretty Woman" já era; elas não querem ser salvas por babacas românticos.

As cróias modernas não aspiram a uma "vida normal", preferem uma gelada aventura pela grana. Muitas são até bem casadas e ajudam os maridos. Conheci uma professora de Ribeirão Preto que ia se prostituir no Rio nas férias do colégio, num famoso lupanar da rua Senador Dantas.

A moderna ambulatriz, a magana contemporânea não se envergonha do trabalho e não tem sentimento de culpa; talvez apenas nojo... de você. Elas te olham de igual para igual, ou melhor, com uma finíssima superioridade. Ela são ativas, despachadas, tomam providências, tirando do homem seu maior prazer, que era o sentimento de superioridade moral em folga passageira _ um habitante do mundo limpo viajando no mundo "sujo". Hoje, o sujo é você.

Havia no velho putanheiro uma vaga crença na recuperação das infelizes decaídas. No ar dos prostíbulos flutuava uma doce tristeza por um amor impossível. Havia também uma repugnante bondade nos fregueses de antanho: "Por que você caiu nessa vida?", perguntavam os hipócritas bordeleiros, antes do ato. "Ah... meu noivo me fez mal, meu pai me expulsou...", gemia a rapariga. "Mas por que você não larga essa vida?", sussurrava o canalha, superior e sinistro, tirando as calças. Por isso é que elas se apaixonavam pelos cafetões boçais, que as espancavam com sinceras e jubilosas bofetadas.

Hoje não se consolam mais mundanas, perras e barregãs. A mulher romântica, sabe-se, é uma invenção do homem. A "perdida" triste também. Nelson Rodrigues me disse: "Nunca vi uma prostituta triste...". Hoje elas são "acompanhantes", "scorts", até "promoters" e outros eufemismos. São malhadas, aerodinâmicas, sadias. Antigamente, vivíamos numa "féerie" de gonorréias. Hoje elas é que temem as tuas doenças. A camisinha te exclui, te faz ridículo com o pênis encapotado como um cachorrinho de suéter. Com a camisinha, você é que é o perigo venéreo; ela, a saúde. Antigamente ia-se ao bordel em busca de ilusões. O homem ia para se sentir um sultão no harém. O putanheiro era o "sujeito" do "rendez-vous". Hoje ele é o objeto. Há um vento gelado nos lupanares atuais, limpos, rápidos e eficientes como uma lanchonete. Há algo de enfermeira ou psicóloga na moderna "cocote". Há algo de McDonald's nos puteiros de hoje.

Não há mais mistérios no corpo: cada posição, músculo, secreção, tudo foi explorado. Não há mais o que comer. Depois do coito, pinta uma grande tristeza. Com a bordelização da vida, precisamos _ isto sim! _ de bordéis utópicos.

Já há na Internet bordéis temáticos. Lá o sujeito pode ser subjugado em masmorras, trepar no paraíso entre santos, gozar em Marte. Mas não basta. Precisamos de bordéis de sonho e de amor. Isso mesmo. Os homens (e mulheres _ por que não?) precisam mesmo é de sentimentos puros. Nem que sejam pagos. O sujeito entra no bordel do amor, como num teatro. Lá haverá mulheres tristes a quem você consolará, mulheres maternais que te consolarão, mulheres malvadas que te rejeitarão com deliciosas crueldades e te perdoarão depois.

Haverá gritos, lágrimas, cenas de ciúme. Nesses bordéis teríamos as delícias do sofrimento moral (nada de masoquismo, couro e ferro), pactos de morte, lágrimas infinitas, rompimentos românticos, alegrias incontidas, tristãos, isoldas, olhos nos olhos, serenatas, sonetos, beijos roubados, teríamos virgens reais ruborizando e se defendendo com recato, teríamos melindres, pejos, inocências, teríamos bordéis de continência, onde tudo seria permitido, menos sexo. Orgasmos (se os houvesse) seriam etéreos, como nuvens, como epifanias. Seriam bordéis platônicos. Tiraram-nos a esperança ingênua, o amor eterno, a metafísica, a moral? Tudo iria para os bordéis. Haveria até prostíbulos éticos, onde intelectuais culpados poderiam se purgar de desvios e oportunismos. Teriam proibições, regras, ideologias, impostas por lindas mulheres severas, castigando-os, vestidas de camisola branca, fantasiadas de "Razão" _com ligas negras, claro...

Haveria bordéis depressivos, bordéis de silêncio, lupanares de bondade, puteiros de piedade, alcouces de amor, prostíbulos de finos sentimentos. Há um insuportável bem-estar na civilização "de mercado"; precisamos de sofrimentos, penitências e repressões; os bordéis do futuro terão algo de spa, algo de retiro espiritual. Boa idéia: acho que vou abrir um prostíbulo ético e, naturalmente, ganhar uma grana preta.

...texto original na Web por aí em algum canto...